domingo, 12 de junho de 2011

Reizinho, seja bem-vindo!


O ano de 2011 começou com várias contratações internacionais de peso, vários “filhos à casa voltando”, e dois que citarei, farei uma comparação e deixarei como uma mensagem de reflexão para vocês. Quem não se lembra no início do ano o grande leilão de Ronaldinho Gaúcho? Levou o que ofereceu mais (Flamengo) e foi deixado bem claro que o amor a camisa, ao time, a gratidão, de nada adianta se não tiver o dinheiro. O leilão que era comandado por Assis, seu próprio irmão, rendeu capítulos assim como nas novelas, a cada dia se acreditava que um time iria contratar Ronaldinho Gaúcho, até que Ronaldinho assinou com o Flamengo para a alegria dos rubro-negros e decepção de Gremistas e Palmeirenses que estavam na briga, mas deram “lances baixos”. E que fique bem claro, se durante esse tempo jogando com a camisa do Flamengo brilhou em um jogo, foi o muito, ainda não mostrou o seu futebol e está mostrando que a contratação não foi muito boa para o Flamengo, já que paga um dinheirão apenas pelo nome e não pelo futebol. Nesse tempo do leilão cheguei a acreditar que não existia mais amor a camisa, amor ao time, gratidão, coisas básicas em um ser humano, cheguei a acreditar que o futebol tinha virado definitivamente um meio de comércio, um jeito de ganhar dinheiro sem se importar com sentimentos, sem se importar com a torcida que tanto admira aqueles que fazem o espetáculo, os jogadores, até que chegou Juninho Pernambucano – podem falar o que quiser a questão não está englobando a rivalidade entre Vasco e Flamengo, e sim a diferença entre duas pessoas – que mesmo em fim de carreira, jogando o que ainda joga todos aqueles lindos lances de falta que foram divulgados na internet, por toda a admiração que tinha no Qatar, largou tudo e assinou contrato com o Vasco para ganhar apenas um salário mínimo e sabe por quê? Por amor ao time, a torcida, por GRATIDÃO, pois ele reconhece que se não fosse o Vasco da Gama ele não teria sido o que foi, ele não seria o que é! Sem leilões, propostas milionárias, aos 36 anos, admitiu que não é o mesmo Juninho de 10 anos atrás, que seu futebol mudou e por isso não quer receber salários de um “rei” e que ele fará o possível para trazer a alegria para a nação cruzmaltina. Juninho, durante a apresentação só sabia agradecer aos torcedores que lotou São Januário e disse que tentará agradecer tudo que eles fizeram no campo. Que contraste, não é mesmo? Um que após um grande leilão, deixou de lado o amor ao Grêmio, time que o revelou e ganha agora mais de 1 milhão e nada faz no time e o outro, que por amor e gratidão, preferiu ganhar um salário mínimo pois sabe que talvez não dê certo, que seu futebol não brilhe e também para não dar prejuízo ao time, vai jogar por amor, gratidão e TÍTULOS, sua única forma de ganhar um “dinheiro extra”.

Quis fazer essa comparação, porque em janeiro, não acreditava que poderia existir algo assim como o Juninho fez e fico muito feliz por saber que ainda existe sim, amor ao time!

Reizinho da Colina, que seu reinado seja como o último, com muito brilho e títulos, pois com toda essa humildade, você merece até mais que isso!

(...) contra o River Plate sensacional, (gol de quem?) gol do Juninho, MONUMENTAL
Texto by.: @Gabriellafdv Fotos: VASCO.COM.BR

3 comentários:

Caralbas disse...

Muito boa a matéria!!! Nós já tinhamos a certeza antes mesmo da final comprove nesta festa que fizemos em homenagem ao título de campeão http://www.youtube.com/watch?v=O6c12yRo7Q8 Uhuuu vai pra cima é o trem bala da colina.

Rúbia Jardim disse...

Muito bom o texto, Parabéns Gabriella.

CM Tricoloko disse...

\O/ Se pelo menos 50% dos jogadores fossem assim (amor a camisa em primeiro lugar), futebol não só brasileiro, mas mundial seria outro.

Sem falar que, no meu ponto de vista, R10 não fez absolutamente nada (grande) pro flamengo nessa temporada. Apenas uma estrela que quer voltar a brilha.
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Isso é tudo pessoal

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